A Osteonecrose é a morte do tecido ósseo devido a uma falta de irrigação sanguínea e está associada ao uso de esteroides a longo prazo e consumo excessivo de álcool.
Em um percentual de casos que varia entre 70% e 80%, os efeitos colaterais dos bisfosfanatos não são clinicamente detectados até alguns eventos traumáticos, ou seja, procedimentos cirúrgicos, modifiquem o equilíbrio do microambiente, introduzindo a degeneração óssea, enquanto que em 20% a 30% dos casos, a osteonecrose ocorre em um estágio inicial como consequência direta d ação de bisfosfonatos sem qualquer gatilho plausível.
O tecido ósseo em degeneração é um substrato ideal para colonização bacteriana, portanto, em um ambiente poli microbiano como a cavidade oral, as superinfecções são complicações frequentes e importantes na osteonecrose, sendo capaz de manter e sustentar o processo necrótico.
É fácil entender como os tratamentos de osteonecrose apresentam dificuldades consideráveis à homeostase óssea alterada, que anula alguns dos procedimentos terapêuticos e profiláticos, como a remoção cirúrgica da lesão ou a administração de oxigênio hiperbárico e para superinfecções contra as quais os antimicrobianos não possuem eficácia real em alguns pacientes.
O objetivo do estudo de Agrillo et al. (2007) foi incluir a Ozonioterapia como uma abordagem nova para o manejo de lesões necróticas.
Resultados mostraram como a Ozonioterapia aumenta os benefícios de tratamentos cirúrgicos e farmacológicos, aumentando a cicatrização completa das lesões como o desaparecimento dos sintomas e traz casos de progressão da lesão até zero.