A doença da descompressão é um distúrbio no qual o nitrogênio dissolvido no sangue e nos tecidos devido a uma pressão elevada forma bolhas quando a pressão diminui.
O ar é composto principalmente por nitrogênio e oxigênio. Visto que o ar submetido a uma pressão elevada se comprime, cada inspiração efetuada em profundidades contém muito mais moléculas do que uma inspiração feita à superfície. Como o organismo utiliza continuamente o oxigênio, de forma geral, o excesso de moléculas de oxigênio respiradas sob uma pressão elevada não se acumula. Contudo, o excesso de moléculas de nitrogênio se acumula no sangue e nos tecidos.
À medida que a pressão externa diminui durante a subida após o mergulho ou ao deixar um ambiente de ar comprimido, o nitrogênio acumulado, que não pode ser expirado de imediato, forma bolhas no sangue e nos tecidos. Essas bolhas podem se expandir e lesionar os tecidos ou obstruir os vasos sanguíneos de muitos órgãos quer seja diretamente, quer seja dando origem a pequenos coágulos de sangue. Essa obstrução dos vasos sanguíneos causa dor e vários outros sintomas às vezes semelhantes, por exemplo, aos do acidente vascular cerebral (como fraqueza súbita num lado do corpo, dificuldade respiratória, tontura) ou até mesmo sintomas parecidos com os da gripe. As bolhas de nitrogênio também provocam inflamação, causando inchaço e dor em músculos, articulações e tendões.
O tratamento da doença descompressiva visa a necessidade de um tratamento em uma câmara de pressão elevada (Câmara de Oxigenoterapia Hiperbárica), porque a terapia de recompressão repõe a circulação sanguínea normal aumentando a oxigenação sanguínea, restaurando o oxigênio nos tecidos afetados. Depois da recompressão, a pressão é reduzida aos poucos, com pausas preestabelecidas, para que os gases em excesso tenham tempo de abandonar o organismo sem causar lesões.
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