A radioterapia é uma ferramenta importantíssima no controle e tratamento de tumores da cabeça e do pescoço. Porém, como todo tratamento, não é isenta de algumas complicações. Entre essas, temos a osteorradionecrose.
Pacientes que tiveram câncer, na região da cabeça e pescoço, tratado com radioterapia apresentam uma probabilidade de ter necrose mandibular estimada em 5%. Essa patologia é observada após um período de latência de seis meses da radioterapia, contudo o risco permanece mesmo após muitos anos da exposição à radiação.
São realizadas sessões de hiperbárica uma vez por dia, com duração aproximada de 100 minutos, no qual o paciente respira oxigênio a 100% em ambiente pressurizado, o que eleva, significativamente, a quantidade de oxigênio circulante nos pacientes.
O número de sessões de hiperbárica necessárias varia conforme a gravidade do caso, mas habitualmente fica entre 30 e 60 sessões, após a remoção cirúrgica do osso necrosado. Podem ser realizados ciclos extras de hiperbárica em casos que exijam múltiplas intervenções cirúrgicas.