Uma das complicações que pode ocorrer decorrente de procedimentos estéticos por ácido hialurônico é a necrose tecidual com perda de tecido - gerando sequelas - e a injeção acidental intravenosa do medicamento, que pode causar obstrução de fluxo sanguíneo na região, que também podem necrosar o tecido.
Os sinais de complicações vasculares são imediatos, onde o tecido fica inicialmente pálido, seguido por um livedo reticular (aparência malhada e rendilhada da pele) e consequente isquemia, podendo causar bolhas, úlceras e necrose na pele.
Nesses casos, a Oxigenoterapia Hiperbárica está indicada precocemente de forma a minimizar a evolução para necrose, perda tecidual e até mesmo perda da visão.
A Oxigenoterapia Hiperbárica gera uma oxigenação do tecido local, independente do grau de comprometimento circulatório de forma a aumentar em até 6 vezes a concentração de oxigênio local, reduzir o edema (inchaço), a agregação plaquetária e viscosidade sanguínea, além de favorecer a melhora circulatória local de imediato.
A OHB promove, ainda, uma modulação da cascata inflamatória, levando à síntese de fatores de crescimento e promoção da cicatrização de feridas, bem como melhora pós-isquêmica e pós-inflamatória nas lesões de isquemia-reperfusão, de forma a agir também na oclusão de artéria retiniana o que se indicado nas primeiras 6 horas de ocorrências pode modificar o prognostico da visão.